O imóvel primitivo foi adquirido em 08/09/1851, pelo fazendeiro José Ferreira Braga, “Ajudante Braga”, do alferes João da Costa Gomes Leitão.
Sendo o Ajudante Braga um líder emancipalista, deve ter construído o Edifício em 1856, ano da criação do Município de Santa Branca pois era necessário transferir uma residência paranaviara (parnavial) para a cidade em razão de que o município passava a ter a sua própria política.
Foi adquirido pelo Poder Executivo em 1923 e na escritura de posse de compra e venda, lavrada no cartório de Registro de Imóveis, consta como proprietária a Câmara Municipal de Santa Branca.
O Casarão serviu de residência para os coronéis da época, depois sede da Associação Esportiva Santabranquense, cinema, também funcionou como sede da Prefeitura Municipal de Santa Branca e finalmente no ano de 1982 foi dado ao prédio o uso exclusivo para o Poder Legislativo.
Destaca-se pela sua beleza arquitetônica constituindo-se em patrimônio histórico na praça Ajudante Braga.
Construído na época imperial, em taipa de pilão utilizando mão-de-obra escrava, ainda conserva seus lustres imperiais, constituindo um marco histórico da época áurea do café. Tal é importância do prédio para o município e para o patrimônio histórico do Estado, que o mesmo, em 1975, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAAT.
Proprietários do Edifício Ajudante Braga
1851 – Imóvel primitivo pertencente ao Alferes João da Costa Gomes Leitão, vendido ao Ajudante José Ferreira Braga pela importância de seiscentos mil reais.
1856 – Data provável da construção do Edifício Ajudante Braga (ano da criação do município).
1891 – Morre Ajudante Braga, o edifício fica pertencendo à sua viúva Josefina Ferreira Braga, que vendeu o imóvel ao Capitão Manoel Luiz Pereira de Macedo.
1886 – Falece o Capitão, na partilha de bens o edifício fica pertencendo à sua viúva Ana Francisca de Macedo.
1904 – O edifício fica pertencendo ao Sr. Fidencio José de Macedo.
1914 – É feita permuta do imóvel entre Fidêncio José de Macedo e João Batista de Oliveira Martins, o qual torna-se proprietário do edifício.
1923 – O atual proprietário vende o imóvel para a Câmara Municipal que se estabelece no local.